segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
"Para entender uma mulher
é preciso mais que deitar-se com ela…
Há de se ter ...mais sonhos e cartas na mesa
que se possa prever nossa vã pretensão…
Para possuir uma mulher
é preciso mais do que fazê-la sentir-se em êxtase
numa cama, em uma seda, com toda viril possibilidade… Há de se conseguir
fazê-la sorrir antes do próximo encontro
Para conhecer uma mulher, mais que em seu orgasmo, tem de ser mais que
amante perfeito…
Há de se ter o jeito certo ao sair, e
fazer da saudade e das lembranças, todo sorriso…
- O potente, o amante, o homem viril, são homens bons… bons homens de
abraços e passos firmes…
bons homens pra se contar histórias… Há, porém, o homem certo, de todo
instante: O de depois!
Para conquistar uma mulher,
mais que ser este amante, há de se querer o amanhã,
e depois do amor um silêncio de cumplicidade…
e mostrar que o que se quis é menor do que o que não se deve perder.
É esperar amanhecer, e nem lembrar do relógio ou café… Há que ser mulher,
por um triz e, então, ser feliz!
Para amar uma mulher, mais que entendê-la,
mais que conhecê-la, mais que possuí-la,
é preciso honrar a obra de Deus, e merecer um sorriso escondido, e também
ser possuído e, ainda assim, também ser viril…
Para amar uma mulher, mais que tentar conquistá-la,
há de ser conquistado… todo tomado e, com um pouco de sorte, também ser
amado!”
Carlos Drumond de Andrade
é preciso mais que deitar-se com ela…
Há de se ter ...mais sonhos e cartas na mesa
que se possa prever nossa vã pretensão…
Para possuir uma mulher
é preciso mais do que fazê-la sentir-se em êxtase
numa cama, em uma seda, com toda viril possibilidade… Há de se conseguir
fazê-la sorrir antes do próximo encontro
Para conhecer uma mulher, mais que em seu orgasmo, tem de ser mais que
amante perfeito…
Há de se ter o jeito certo ao sair, e
fazer da saudade e das lembranças, todo sorriso…
- O potente, o amante, o homem viril, são homens bons… bons homens de
abraços e passos firmes…
bons homens pra se contar histórias… Há, porém, o homem certo, de todo
instante: O de depois!
Para conquistar uma mulher,
mais que ser este amante, há de se querer o amanhã,
e depois do amor um silêncio de cumplicidade…
e mostrar que o que se quis é menor do que o que não se deve perder.
É esperar amanhecer, e nem lembrar do relógio ou café… Há que ser mulher,
por um triz e, então, ser feliz!
Para amar uma mulher, mais que entendê-la,
mais que conhecê-la, mais que possuí-la,
é preciso honrar a obra de Deus, e merecer um sorriso escondido, e também
ser possuído e, ainda assim, também ser viril…
Para amar uma mulher, mais que tentar conquistá-la,
há de ser conquistado… todo tomado e, com um pouco de sorte, também ser
amado!”
Carlos Drumond de Andrade
domingo, 22 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Muere lentamente quien no viaja,
quien no lee, quien no escucha música,
quien no... halla encanto en si mismo.
Muere lentamente quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente quien se transforma en esclavo del habito, repitiendo todos los días los mismos senderos,
quien no cambia de rutina,
no se arriesga a vestir un nuevo color
o no conversa con desconocidos.
Muere lentamente quien evita una pasión
Y su remolino de emociones,
Aquellas que rescatan el brillo en los ojos
y los corazones decaidos.
Muere lentamente quien no cambia de vida cuando está insatisfecho con su trabajo o su amor,
Quien no arriesga lo seguro por lo incierto
para ir detrás de un sueño,
quien no se permite al menos una vez en la vida huir de los consejos sensatos…
¡Vive hoy! - ¡Haz hoy!
¡Ariesga hoy!
¡No te dejes morir lentamente!
¡No te olvides de ser feliz!
Pablo Neruda
quien no lee, quien no escucha música,
quien no... halla encanto en si mismo.
Muere lentamente quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente quien se transforma en esclavo del habito, repitiendo todos los días los mismos senderos,
quien no cambia de rutina,
no se arriesga a vestir un nuevo color
o no conversa con desconocidos.
Muere lentamente quien evita una pasión
Y su remolino de emociones,
Aquellas que rescatan el brillo en los ojos
y los corazones decaidos.
Muere lentamente quien no cambia de vida cuando está insatisfecho con su trabajo o su amor,
Quien no arriesga lo seguro por lo incierto
para ir detrás de un sueño,
quien no se permite al menos una vez en la vida huir de los consejos sensatos…
¡Vive hoy! - ¡Haz hoy!
¡Ariesga hoy!
¡No te dejes morir lentamente!
¡No te olvides de ser feliz!
Pablo Neruda
segunda-feira, 16 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Silêncio
Silêncio
Assim como do fundo da música
brota uma nota
que enquanto vibra cresce e se adelgaça
até que noutra música emudece,
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem.
Octavio Paz, in "Liberdade sob Palavra"
Tradução de Luis Pignatelli
Assim como do fundo da música
brota uma nota
que enquanto vibra cresce e se adelgaça
até que noutra música emudece,
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem.
Octavio Paz, in "Liberdade sob Palavra"
Tradução de Luis Pignatelli
terça-feira, 10 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
"Ontem à noite, depois da sua partida definitiva,
fui para aquela sala do rés-do-chão que dá para o
parque, fui para ali onde fico sempre no mês
trágico de Junho..., esse mês que inaugura o Inverno.
Tinha varrido a casa, limpo tudo como se
fosse antes do meu funeral. Estava tudo limpo de
vida, isento, vazio de sinais, e depois disse para
comigo: vou começar a escrever para me curar da
MENTIRA de um amor que acaba. Tinha lavado as
minhas coisas, quatro coisas, estava tudo limpo, o
meu corpo, o meu cabelo, a minha roupa, e aquilo
que encerrava o todo também, o corpo e a roupa,
estes quatros, esta casa, este parque.
E DEPOIS COMECEI A ESCREVER"
parque, fui para ali onde fico sempre no mês
trágico de Junho..., esse mês que inaugura o Inverno.
Tinha varrido a casa, limpo tudo como se
fosse antes do meu funeral. Estava tudo limpo de
vida, isento, vazio de sinais, e depois disse para
comigo: vou começar a escrever para me curar da
MENTIRA de um amor que acaba. Tinha lavado as
minhas coisas, quatro coisas, estava tudo limpo, o
meu corpo, o meu cabelo, a minha roupa, e aquilo
que encerrava o todo também, o corpo e a roupa,
estes quatros, esta casa, este parque.
E DEPOIS COMECEI A ESCREVER"
Marguerite Duras
Subscrever:
Mensagens (Atom)