Nas alturas mais complicadas da minha vida escrevo os melhores capítulos.

Não há passos perdidos.


sábado, 29 de junho de 2019

"A nossa vida é uma sucessão de encontros e desencontros. Passam-nos pessoas pela vida todos os dias. Umas que nem damos por elas; outras com alguma notoriedade e outras que chegam e se instalam para ficar. E, quando ficam, nem significa que permaneçam junto de nós. Significa que permanecem dentro de nós!
Há os que até longo tempo permanecem por perto, mas que quando se vão embora nem damos por isso. Talvez porque nunca estivemos verdadeiramente junto deles. Ou eles junto de nós. Que passam, não deixam marca e, provavelmente, não ficam marcados.
Mas há os que nos marcam para a vida. Aqueles que, passe o tempo que passar, continuarão a ser uma parte indivisa do nosso interior. Que se ausentaram fisicamente, mas que se esqueceram de si mesmos dentro do fundo de nós. Gente que se foi embora e não se levou consigo. Gente que amamos profundamente pela continuidade do tempo.
Gente longe que permanece perto. Gente que está fora que guardamos dentro. Gente que não se deixa ausentar.
Gente. Tu. E eu."

sábado, 8 de junho de 2019

sexta-feira, 7 de junho de 2019

quarta-feira, 5 de junho de 2019

"Sé por experiencia que, en la vida, sólo en contadísimas ocasiones encontramos a alguien a quien podamos transmitir nuestro estado de ánimo con exactitud, alguien con quien podamos comunicarnos a la perfección. Es casi todo un milagro, o una suerte inesperada, hallar a esa persona. Seguro que muchos mueren sin haberla encontrado jamás. Y, probablemente, no tenga relación alguna con lo que se suele entender por amor. Yo diría que se trata más bien, de un estado de entendimiento mutuo cercano a la empatía."
Haruki Murakami

terça-feira, 4 de junho de 2019

segunda-feira, 3 de junho de 2019

sábado, 1 de junho de 2019

Pero no olvido que la vida y todas sus grandes cosas son eternas y momentáneas, y que de pronto en un instante podemos quedarnos ciegos en medio de la luz, muertos en medio de la vida, solos en medio del amor.

Não me tirem é os poejos!

Encontro no arrebulho do meu frigorífico um raminho perdido de poejos do meu Alentejo.
Fico maravilhada. Já tenho açorda. Compro no dia seguinte a pescada para juntar. Mais um dia para o pão endurecer. Sábado, dia de mercadinho e açorda, vou comprar os coentros, pimento verde e folha de hortelã. Chego a casa cozo a pescada. Abro o Branco fresco no ponto. Descasco os alhos, parto o pão, escalfo os ovos. Frigorífico, mexo, remexo, volto a remexer. Fico passada. Agora foi o meu mau feitio ao ponto. Nunca mandem ninguém limpar o frigorífico. É tarefa apenas de quem cozinha. Para os outros, erva será apenas erva. A apreciação das aromáticas é prazer dos degustadores. Ficou açorda de poejo enfrascado à pressão, dessas de condimento de supermercado. Eu, que até não sou urbano depressiva fiquei. Mas pronto sempre como mais que alface, e açordas que não sabem a açorda. O pata negra cura tudo!
A imagem pode conter: planta, flor, ar livre e natureza
A imagem pode conter: texto