Nas alturas mais complicadas da minha vida escrevo os melhores capítulos.

Não há passos perdidos.


terça-feira, 30 de janeiro de 2024


 

“Há uma desproporção enorme entre a minha urgência e a lentidão de tudo.”

— Vergílio Ferreira

domingo, 28 de janeiro de 2024

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

domingo, 21 de janeiro de 2024

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Uma das grandes virtudes que precisamos reencontrar é a arte do espanto, pois é verdadeiramente por aí que tudo começa. Espanto deriva do latino expaventare que descreve a forte impressão originada por uma coisa inesperada e repentina. Se procurarmos sinónimos, encontramos assombro, admiração, surpresa. É o contacto (consciente, fulgurante, desarmado, rendido) com a vida maior do que nós, a vida em aberto, não predeterminada. No espanto, a nova e surpreendente expressão da vida prende a nossa atenção à maneira de um relâmpago, de um rasgão imprevisível. Não a conseguimos encaixar no nosso quadro habitual, pois o seu carácter inédito torna inúteis todas as previsões, saberes, experiências, etiquetas, mapas, preparações. Gosto muito da definição de espanto dada por Adorno: “Espanto é o longo e inocente olhar sobre o objeto”. É, de facto, um ‘olhar longo’ e isso talvez explique porque consideramos hoje tão pouco o espanto, num tempo que nos programa para olhares breves, relances, observações fugidias e utilitárias, cada vez mais simplificadas. E é um ‘olhar inocente’, isto é, aberto à revelação do próprio objeto, ao que ele pretende de nós e não ao que imediatamente pretendemos dele. O espanto obriga-nos a uma revisão do que sabemos de nós próprios e do mundo. Obriga-nos a recomeçar, como se fosse um nascer. Certamente que, no seu processo, o espanto desarruma e dói. Mas o amor, o conhecimento, a poesia ou a santidade principiam com ele.

José Tolentino Mendonça

 


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Por que estamos esgotados? Porque é que nós, que começamos tão apaixonados, corajosos, nobres, crentes, ficamos totalmente falidos aos trinta ou trinta e cinco anos? Por que é que um é extinto pelo consumo, outro coloca uma bala na cabeça, um terceiro procura o esquecimento em vodka, cartas, um quarto, para sufocar o medo e a angústia, cinicamente pisam debaixo dos pés o retrato da sua pura e linda juventude? Por que é que, uma vez caídos, não tentamos levantar-nos e, tendo perdido uma coisa, não procuramos outra? Porquê?

~Anton Chekhov


 

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

domingo, 14 de janeiro de 2024

as minhas catedrais


 

 


Que nada nos limite


...Que nada nos defina.
Que nada nos sujeite.
Que a liberdade seja a nossa própria substância.”
Simone de Beauvoir



sábado, 13 de janeiro de 2024

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

 Kiefer: “It means that there is nothing eternal under the sun. The only eternal thing is striving."

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024


 


 

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domingo, 7 de janeiro de 2024

Perdas e Danos " As pessoas feridas são perigosas. Sabem que podem sobreviver".


 


 


 

sábado, 6 de janeiro de 2024