O vento se ausentou do quintal. A lua andou inquieta e invisível em seu espaço lunar...
havia qualquer coisa de azul na flor que o tempo desbotou.
Era oblíqua em seu estado letárgico de ser.
O ruído da palavra era quase encontro com meu silêncio e o canto da ave em seu sistema de asa e o medo do chão.
A monotonia das tardes de domingo contrastando com o verbo voar e o astro celeste a vingar do sol, com sua presença singular.
A garoa veio e o tempo mudou. O frio entra pelas frestas das janelas, da porta e o dia se encarrega de procurar momentos mágicos na vida.
Mariana Gouveia