Tempo de Férias:
partidas e regressos,
com rede somente para as sestas,
O Sol na sombra, algum vinho bom no copo, papel em branco, pincéis nas mãos e livros para ler.
Foi a minha morada mais secreta durante quase 20 anos.
Foi um leito, um abrigo, o meu refúgio de aconchego.
A minha casa de campo sem nunca ter sido minha,
onde as minhas filhas filhas corriam descalças e invadiam todos os espaços.
Onde descobri e cresceram amigos e não ervas daninhas.
O meu paradiso de evasão terrena.
Onde se misturavam risos, vinhos, cheiros de jasmim e flor de laranjeira, saladas thai, tomates, orégãos, o sal, as cebolas, os limões e as malaguetas.
E como tudo na vida, com prazo de término e validade.
Mas fui infinitamente Feliz!
Muitas Saudades.
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https://youtu.be/8gLhJIpGofc
O que conta não é a manifestação do desejo, da tentativa amorosa. O que conta é o inferno da história única. Nada a substitui, nem uma segunda história. Nem a mentira. Nada. Quanto mais a provocarmos, mais ela foge. Amar é amar alguém. Não há um múltiplo da vida que possa ser vivido. Todas as primeiras histórias de amor se quebram e depois é essa história que transportamos para as outras histórias. Quando se viveu um amor com alguém, fica-se marcado para sempre e depois transporta-se essa história de pessoa a pessoa. Nunca nos separamos dele. Não podemos evitar a unicidade, a fidelidade, como se fôssemos, só nós, o nosso próprio cosmo.
Marguerite DurasJá sei que o vinho gosto dele seco.
Que alho, limão e azeite nunca devem faltar numa cozinha.