quarta-feira, 26 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Este foi o nosso último abraço. E quando,
daqui a nada, deixares o chão desta casa
encostarei amorosamente os lábios ao teu copo
para sentir o sabor desse beijo que hoje não
daremos. E então, sim, poderei também eu
partir, sabendo que, afinal, o que tive da vida
foi mais, muito mais, do que mereci.
Maria Do Rosário Pedreira
daqui a nada, deixares o chão desta casa
encostarei amorosamente os lábios ao teu copo
para sentir o sabor desse beijo que hoje não
daremos. E então, sim, poderei também eu
partir, sabendo que, afinal, o que tive da vida
foi mais, muito mais, do que mereci.
Maria Do Rosário Pedreira
quarta-feira, 12 de junho de 2013
"Eu não acredito em metade da laranja, cara metade, tampa da panela ou qualquer coisa desse gênero. Eu acredito em inteireza. Eu acredito em duas pessoas inteiras, completas, que se escolhem. Que se reconhecem. Que a alma de um fala (mesmo em silêncio) com a alma do outro. E se acrescentam. E se amam. E se aceitam. E somam."
___Bibiana Benites - Il. Tosya
___Bibiana Benites - Il. Tosya
terça-feira, 4 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
"A pergunta era aparentemente simples:
O que mais te inspira?
Num primeiro momento, intuitivo, respondi que eram "as pessoas e as suas diversidades... E o amor, claro".
Mas depois fiquei a pensar, acrescentei o cheiro da terra depois da primeira chuva, e um olhar. E uma lareira. E à medida que o dia passava e entrava pela noite dentro, lembrei-me da gargalhada do meu filho, do génio de David Sylvian, do mar da praia da Aberta Nova. E de um café. E de um Jameson seco num copo baixo. E de todas as palavras que gostei de ler e sei reler. Da música que faz o Rodrigo Leão, do piano de Sakamoto. Das fotografias de Koudelka. De mim a cozinhar. Dos bocados de palco que ainda há com Elis Regina. De Frank McCourt e da sua vida. Pessoa, Vergílio Ferreira. De Satie. De ostras, evidentemente. E de aeroportos. Chocolate. Água a correr pelo corpo. E camas feitas de lavado.
Acho que a lista não ía terminar tão depressa.
Terei mentido quando disse, na rapidez da resposta, “as pessoas e as suas diversidades... E o amor, claro”? Claro que não. É só disso que se trata em cada uma das linhas da lista que se seguiu. Afinal, não há nada que me inspire e eu respire que não passe por pessoas, as suas diversidades, e o amor. Claro."
Pedro Rolo Duarte
O que mais te inspira?
Num primeiro momento, intuitivo, respondi que eram "as pessoas e as suas diversidades... E o amor, claro".
Mas depois fiquei a pensar, acrescentei o cheiro da terra depois da primeira chuva, e um olhar. E uma lareira. E à medida que o dia passava e entrava pela noite dentro, lembrei-me da gargalhada do meu filho, do génio de David Sylvian, do mar da praia da Aberta Nova. E de um café. E de um Jameson seco num copo baixo. E de todas as palavras que gostei de ler e sei reler. Da música que faz o Rodrigo Leão, do piano de Sakamoto. Das fotografias de Koudelka. De mim a cozinhar. Dos bocados de palco que ainda há com Elis Regina. De Frank McCourt e da sua vida. Pessoa, Vergílio Ferreira. De Satie. De ostras, evidentemente. E de aeroportos. Chocolate. Água a correr pelo corpo. E camas feitas de lavado.
Acho que a lista não ía terminar tão depressa.
Terei mentido quando disse, na rapidez da resposta, “as pessoas e as suas diversidades... E o amor, claro”? Claro que não. É só disso que se trata em cada uma das linhas da lista que se seguiu. Afinal, não há nada que me inspire e eu respire que não passe por pessoas, as suas diversidades, e o amor. Claro."
Pedro Rolo Duarte
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