quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
"Seja o que te rodeia o canto de um candeeiro, a voz da tempestade, a respiração do entardecer ou o gemido do mar - atrás de ti está sempre vigilante uma vasta melodia, tecida de milhares de vozes, na qual o teu solo só tem lugar aqui e ali.
Saber quando deves fazer a tua entrada, eis o segredo da tua solidão: tal como a arte do verdadeiro relacionamento é: do alto das palavras deixar-se cair na melodia una e comum."
Saber quando deves fazer a tua entrada, eis o segredo da tua solidão: tal como a arte do verdadeiro relacionamento é: do alto das palavras deixar-se cair na melodia una e comum."
-"Notas Sobre a Melodia das Coisas"
- Rainer Maria Rilke
- Rainer Maria Rilke
terça-feira, 21 de abril de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
Mas é preciso escolher.
Porque o tempo foge.
Não há tempo para tudo.
Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo.
É necessário aprender a arte de ‘abrir mão’ – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial…
...
Porque o tempo foge.
Não há tempo para tudo.
Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo.
É necessário aprender a arte de ‘abrir mão’ – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial…
...
domingo, 12 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Frases Budistas
- A dor é inevitável, o sofrimento é opcional
-Tudo o que somos é resultado do que pensamos
-Alegre-se porque todo lugar é aqui e todo momento é agora
- Cuide de seu exterior tanto quanto cuida de seu interior, pois tudo é um só
- Vale mais a pena usar chinelos do que cobrir o mundo com tapetes.
- Não é mais rico aquele que mais tem, senão aquele que menos necessita.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
sábado, 4 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
POEMA-CONTO SOBRE SAUDADE
Naquele dia, o dia nasceu noite.
E não houve, no chão do quarto, junto da janela,
os quadrados de Sol, com a forma dos vidros, ...
que sempre caminham para a cama e te acordam.
Não houve chilreantes despertares dos pássaros,
nem uma mão procurando a minha,
nem lábios na pele do meu rosto,
nem voz dizendo bom dia no meu ouvido,
nem ouvido onde responder.
Naquele dia, faltaste-me. E os pássaros sabiam,
porque lhes disse o Sol, que cuidou que, se me deixassem dormir,
eu não sofreria de uma saudade
que enche os dias dos homens que, um dia, acordam sozinhos.
Pensaram que, se fosse noite e houvesse silêncio,
eu dormiria até ao dia do teu regresso – e era só mais um dia.
Mas a minha mão agarrou o lençol,
o meu rosto aproximou-se da tua ausência,
o meu ouvido estranhou o silêncio que àquela hora não devia ter
e a minha boca ensaiou respostas a um beijo que não aconteceu
e a um bom dia que eu precisava de ter escutado. Acordei.
E o Sol, de imediato, rompeu.
E os pássaros, de pronto, chilrearam.
E tudo pareceu normal.
Mas fechei tudo. Era cedo, tu não estavas,
e eu tentei dormir mais uns minutos que durassem um dia mais.
O Sol e os pássaros compreenderam:
o Sol evitou as frestas da janela e os pássaros voaram dali.
Sérgio Lizardo
Naquele dia, o dia nasceu noite.
E não houve, no chão do quarto, junto da janela,
os quadrados de Sol, com a forma dos vidros, ...
que sempre caminham para a cama e te acordam.
Não houve chilreantes despertares dos pássaros,
nem uma mão procurando a minha,
nem lábios na pele do meu rosto,
nem voz dizendo bom dia no meu ouvido,
nem ouvido onde responder.
Naquele dia, faltaste-me. E os pássaros sabiam,
porque lhes disse o Sol, que cuidou que, se me deixassem dormir,
eu não sofreria de uma saudade
que enche os dias dos homens que, um dia, acordam sozinhos.
Pensaram que, se fosse noite e houvesse silêncio,
eu dormiria até ao dia do teu regresso – e era só mais um dia.
Mas a minha mão agarrou o lençol,
o meu rosto aproximou-se da tua ausência,
o meu ouvido estranhou o silêncio que àquela hora não devia ter
e a minha boca ensaiou respostas a um beijo que não aconteceu
e a um bom dia que eu precisava de ter escutado. Acordei.
E o Sol, de imediato, rompeu.
E os pássaros, de pronto, chilrearam.
E tudo pareceu normal.
Mas fechei tudo. Era cedo, tu não estavas,
e eu tentei dormir mais uns minutos que durassem um dia mais.
O Sol e os pássaros compreenderam:
o Sol evitou as frestas da janela e os pássaros voaram dali.
Sérgio Lizardo
quarta-feira, 1 de abril de 2015
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