Todas as mães têm casas dentro dos olhos.
E praias escondidas nos bolsos, e flores
a prender o cabelo dos dias.
Todas as mães têm gelados guardados no coração para os fins de tarde mais alegres, e bolo de iogurte e leite morno para as manhãs invernosas dos desgostos dos filhos.
Todas as mães têm vestidos largos para abrirem melhor os braços, e é de pétalas o agasalho do seu riso quando o colo se abre ao cansaço e cresce para embalar as tardes.
Virgínia do Carmo
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