Eu tenho uma teoria que no momento em que alguém dá muita atenção a qualquer coisa, mesmo uma folha de relva, torna-se um mundo misterioso, incrível, indescritivelmente magnífico em si mesmo. Já tentei esta experiência mil vezes e nunca fiquei desapontado. Quanto mais olho para uma coisa, mais vejo nela, e quanto mais vejo nela, mais quero ver. É como descascar uma cebola. Há sempre outra camada, e outra, e outra. E cada camada é mais bonita que a anterior.
Esta é a maneira como eu olho para o mundo. Não vejo isso como uma coleção de objetos, mas como um organismo vasto e misterioso. Vejo a beleza nas coisas mais pequenas, e encontro maravilhas nos eventos mais comuns. Estou sempre procurando o significado oculto, a mensagem secreta. Estou sempre tentando entender o mistério da vida.
Sei que nunca vou entender tudo, mas isso não me impede de tentar. Estou contente por viver no mistério, por estar rodeado pelo desconhecido. Contento-me em ser um buscador, um peregrino, um viajante na estrada para lugar nenhum.
Henry Miller
De quando em vez, olho, vejo e penso sobre o que vejo. O que é o mundo sem o retorno ao passado e aos comentários, mesmo que sejam inexistentes as respostas.
ResponderEliminar“A veces, sí, se puede-
Eliminarabrir puertas cerradas hacía días remotos;
las mañanas del sol y un aire limpio,…”
"Sé paciente con todo aquello que esté sin resolver en tu corazón e intenta amar las preguntas en sí mismas. No busques las respuestas, no se te pueden dar, pues no serías capaz de vivirlas. La clave está en vivirlo todo".
EliminarRainer María Rilke