"A solidão não é apenas a ausência de pessoas. É a ausência de propósito, a ausência de significado. Quando você se encontra em um mundo onde tudo parece alienígena e distante, onde cada conexão é superficial, e cada tentativa de compreensão é recebida com indiferença, você percebe que a verdadeira solidão não é estar sozinho, mas se sentir sozinho em um mundo que não faz mais sentido."
— Haruki Murakami,quinta-feira, 28 de novembro de 2024
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
sábado, 23 de novembro de 2024
"Y entonces siento que dentro de poco nos separaremos. Mi verdad asombrada es que siempre he estado sola de ti y no lo sabía. Ahora lo sé: soy sola. Yo y mi libertad que no sé usar. La gran responsabilidad de la soledad. Quien no está perdido no conoce la libertad y no la ama. En cuanto a mí, asumo mi soledad. Que a veces se extasía como ante los fuegos artificiales. Soy sola y tengo que vivir una cierta gloria íntima que en la soledad puede convertirse en dolor. Y el dolor, en silencio. Guardo su nombre en secreto. Necesito secretos para vivir".
Clarice Lispector | Agua Vivasexta-feira, 22 de novembro de 2024
Ernest Hemingway disse uma vez: Nos nossos momentos mais sombrios, não precisamos de soluções ou conselhos. O que desejamos é simplesmente ligação humana - uma presença tranquila, um toque suave. Estes pequenos gestos são as âncoras que nos mantêm firmes quando a vida parece demais.
Por favor, não tente consertar-me. Não assumas a minha dor nem afastas as minhas sombras. Apenas senta-te ao meu lado enquanto trabalho através das minhas próprias tempestades internas. Seja a mão firme que eu possa alcançar quando encontrar o meu caminho. Minha dor é minha para carregar, minhas batalhas são minhas para enfrentar. Mas a tua presença lembra-me que não estou sozinho neste mundo vasto e às vezes assustador. É um lembrete silencioso de que sou digno de amor, mesmo quando me sinto partido. Então, naquelas horas sombrias em que eu perco o meu caminho, vais estar aqui? Não como um salvador, mas como um companheiro. Segura minha mão até o amanhecer chegar, ajudando-me a lembrar da minha força. Seu apoio silencioso é o presente mais precioso que você pode dar. É um amor que me ajuda a lembrar quem sou, mesmo quando esqueço.quarta-feira, 20 de novembro de 2024
"Há morte na vida, e surpreende-me que fingimos ignorar isto: a morte, cuja presença implacável experimentamos a cada mudança que sobrevivemos porque devemos aprender a morrer lentamente.
Temos que aprender a morrer: Isto é toda a vida. "
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
“Estás a ouvir? — perguntou o Principezinho. — Acordámos o poço, e ele pôs-se a cantar…”
domingo, 17 de novembro de 2024
sábado, 16 de novembro de 2024
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
domingo, 10 de novembro de 2024
sábado, 9 de novembro de 2024
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
terça-feira, 5 de novembro de 2024
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
domingo, 3 de novembro de 2024
OH AS CASAS AS CASAS AS CASAS
Oh as casas as casas as casas
as casas nascem vivem e morrem
Enquanto vivas distinguem-se umas das outras
distinguem-se designadamente pelo cheiro
variam até de sala pra sala
As casas que eu fazia em pequeno
onde estarei eu hoje em pequeno?
Onde estarei aliás eu dos versos daqui a pouco?
Terei eu casa onde reter tudo isto
ou serei sempre somente esta instabilidade?
As casas essas parecem estáveis
mas são tão frágeis as pobres casas
Oh as casas as casas as casas
mudas testemunhas da vida
elas morrem não só ao ser demolidas
Elas morrem com a morte das pessoas
As casas de fora olham-nos pelas janelas
Não sabem nada de casas os construtores
os senhorios os procuradores
Os ricos vivem nos seus palácios
mas a casa dos pobres é todo o mundo
os pobres sim têm o conhecimento das casas
os pobres esses conhecem tudo
Eu amei as casas os recantos das casas
Visitei casas apalpei casas
Só as casas explicam que exista
uma palavra como intimidade
Sem casas não haveria ruas
as ruas onde passamos pelos outros
mas passamos principalmente por nós
Na casa nasci e hei-de morrer
na casa sofri convivi amei
na casa atravessei as estações
Respirei – ó vida simples problema de respiração
Oh as casas as casas as casas
País possível, 1973
Ruy Belo
MATISSE, NUMA ENTREVISTA