Arrebatada
"Eu não quero a ternura quero o fogo a chama da loucura desatada quero a febre dos sentidos e o desejo o tumulto da paixão arrebatada Eu não quero só o olhar quero o corpo abismo de navalha que nos mata quero o cume da avidez e do delírio sequiosa faminta apaixonada Eu não quero o deleite do amor quero tudo o que é voraz Eu quero a lava" Maria Teresa Hortadomingo, 9 de março de 2025
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