A Paz das Coisas Selvagens
Quando o desespero pelo mundo cresce em mim e acordo de madrugada ao menor ruído receoso de como a minha vida e a vida dos meus filhos será, saio e estendo-me lá onde o pato-bravo pousa a sua beleza na água, lá onde a grande garça se alimenta. Entrego-me à paz das coisas selvagens que não sobrecarregam as suas vidas com a antecipação da tristeza. Entrego-me à presença de águas tranquilas. E sinto acima de mim as estrelas ocultadas pelo dia aguardando na sua luz. Por um momento pouso na graça do mundo, e sou livre. Wendell Berrydomingo, 7 de dezembro de 2025
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