«... e a verdade é que nunca terei outra história
para além da que nos aconteceu
e que ficamos à espera de um dia perceber melhor
porque nunca ninguém se prepara convenientemente
para a chegada do amor
e ele é sempre um convidado estranho
sentado em silêncio na penumbra da sala
olhando os quadros o chão o tecto
como um velho parente da província
com medo de dizer o que não deve»
(Alice Vieira, excerto, Dois corpos tombando na água)
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário