sábado, 31 de janeiro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Porque eu gosto tanto do Amarelo... :)
Jogue fora todos os números não essenciais para tua sobrevivência.
Continue aprendendo.
Cerque-se daquilo que gosta: família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, seja o que for.
Seu melhor capital, a saúde.
Não se renda à nostalgia. Saia à rua.
Diz aos que ama, que realmente os ama
E lembre-se sempre que a vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos que teu coração palpitou forte:
Há pessoas que transformam o sol em uma pequena mancha amarela, porém há também as que fazem de uma simples mancha amarela, o próprio sol.
Pablo Picasso
Isto inclui: idade, peso e altura.
Que eles preocupem ao médico. Para isto o pagamos.
Conviva, de preferência, com amigos alegres.
Os pessimistas não são convenientes para si.
Continue aprendendo.
Aprenda mais sobre computadores, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixe seu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é oficina do diabo.
E o nome do diabo é “Alzheimer”.
Ria sempre, muito e alto.
Ria até não poder mais. Inclusive de você mesmo!
Quando as lágrimas chegarem: chore, sofra e siga adiante.
Agradeça cada dia que amanhece como uma nova oportunidade para fazer aquilo que ainda não tiveste coragem de começar, do princípio ao fim.
Prefira novos caminhos do que voltar a caminhos mil vezes trilhados.
Apague o cinza de tua vida, e acenda as cores que carrega dentro de si.
Desperte os seus sentidos para que não perca tudo de belo e formoso que o cerca.
Contagie de alegria ao teu redor, e tente ir além das fronteiras pessoais a que tenhas chegado aprisionado pelo tempo.
Porém lembre-se: a única pessoa que te acompanha a vida inteira é você mesmo.
Cerque-se daquilo que gosta: família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, seja o que for.
O lar em que você vive é seu refúgio, porém não fique trancado nele.
Seu melhor capital, a saúde.
Aproveite-a se é boa, não a desperdice;
se não é, não a estrague mais.
Não se renda à nostalgia. Saia à rua.
Vá à uma cidade vizinha, a um país estrangeiro.
Porém não viaje ao passado porque, dói!
Diz aos que ama, que realmente os ama
e faça isso em todas as oportunidades que tiver.
E lembre-se sempre que a vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos que teu coração palpitou forte:
de muito rir, de surpresa, de êxtase, de felicidade
e sobretudo, de amar sem medida.
Há pessoas que transformam o sol em uma pequena mancha amarela, porém há também as que fazem de uma simples mancha amarela, o próprio sol.
Pablo Picasso
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo, ...
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo, ...
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...
Maleável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim!, eu próprio sou!
À esquerda o casebre - sim, o casebre - à beira da estrada
À direita o campo aberto, com a lua ao longe.
O automóvel, que parecia há pouco dar-me liberdade,
É agora uma coisa onde estou fechado
Que só posso conduzir se nele estiver fechado,
Que só domino se me incluir nele, se ele me incluir a mim.
À esquerda lá para trás o casebre modesto, mais que modesto.
A vida ali deve ser feliz, só porque não é a minha.
Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará: Aquele é que é feliz.
Talvez à criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está em cima
Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada real.
Talvez à rapariga que olhou, ouvindo o motor, pela janela da cozinha
No pavimento térreo,
Sou qualquer coisa do príncipe de todo o coração de rapariga,
E ela me olhará de esguelha, pelos vidros, até à curva em que me perdi.
Deixarei sonhos atrás de mim, ou é o automóvel que os deixa?
Eu, guiador do automóvel emprestado, ou o automóvel emprestado que eu guio?
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, súbito, violento, inconcebível,
Acelero...
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exacto que a vida.
Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao votante,
Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez menos perto de mim...
álvaro de campos
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...
Maleável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim!, eu próprio sou!
À esquerda o casebre - sim, o casebre - à beira da estrada
À direita o campo aberto, com a lua ao longe.
O automóvel, que parecia há pouco dar-me liberdade,
É agora uma coisa onde estou fechado
Que só posso conduzir se nele estiver fechado,
Que só domino se me incluir nele, se ele me incluir a mim.
À esquerda lá para trás o casebre modesto, mais que modesto.
A vida ali deve ser feliz, só porque não é a minha.
Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará: Aquele é que é feliz.
Talvez à criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está em cima
Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada real.
Talvez à rapariga que olhou, ouvindo o motor, pela janela da cozinha
No pavimento térreo,
Sou qualquer coisa do príncipe de todo o coração de rapariga,
E ela me olhará de esguelha, pelos vidros, até à curva em que me perdi.
Deixarei sonhos atrás de mim, ou é o automóvel que os deixa?
Eu, guiador do automóvel emprestado, ou o automóvel emprestado que eu guio?
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, súbito, violento, inconcebível,
Acelero...
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exacto que a vida.
Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao votante,
Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez menos perto de mim...
álvaro de campos
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Do nosso fracasso e de nossas falhas temos os seguintes ensinamentos:
* favorecem a humildade e nos ajudam a manter os pés no chão
* Estimulam nossa mente a achar saídas
* Nos fazem refletir
* São um convite para o recomeço
* Abrem oportunidades que não havíamos pensado e que não conheceríamos, se tudo tivesse dado certo antes.
* favorecem a humildade e nos ajudam a manter os pés no chão
* Estimulam nossa mente a achar saídas
* Nos fazem refletir
* São um convite para o recomeço
* Abrem oportunidades que não havíamos pensado e que não conheceríamos, se tudo tivesse dado certo antes.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
O caminho da manhã
Sophia de Mello Breyner Andresen - O Caminho da ManhãVais pela estrada que é de terra amarela e quase sem nenhuma sombra. As cigarras cantarão o silêncio de bronze. À tua direita irá primeiro um muro caiado que desenha a curva da estrada. Depois encontrarás as figueiras transparentes e enroladas; mas os seus ramos não dão nenhuma sombra. E assim irás sempre em frente com a pesada mão do Sol pousada nos teus ombros, mas conduzida por uma luz levíssima e fresca. Até chegares às muralhas antigas da cidade que estão em ruínas. Passa debaixo da porta e vai pelas pequenas ruas estreitas, direitas e brancas, até encontrares em frente do mar uma grande praça quadrada e clara que tem no centro uma estátua. Segue entre as casas e o mar até ao mercado que fica depois de uma alta parede amarela. Aí deves parar e olhar um instante para o largo pois ali o visível se vê até ao fim. E olha bem o branco, o puro branco, o branco da cal onde a luz cai a direito. Também ali entre a cidade e a água não encontrarás nenhuma sombra; abriga-te por isso no sopro corrido e fresco do mar. Entra no mercado e vira à tua direita e ao terceiro homem que encontrares em frente da terceira banca de pedra compra peixes. Os peixes são azuis e brilhantes e escuros com malhas pretas. E o homem há-de pedir-te que vejas como as suas guelras são encarnadas e que vejas bem como o seu azul é profundo e como eles cheiram realmente, realmente a mar. Depois verás peixes pretos e vermelhos e cor-de-rosa e cor de prata. E verás os polvos cor de pedra e as conchas, os búzios e as espadas do mar. E a luz se tornará líquida e o próprio ar salgado e um caranguejo irá correndo sobre uma mesa de pedra. À tua direita então verás uma escada: sobe depressa mas sem tocar no velho cego que desce devagar. E ao cimo da escada está uma mulher de meia idade com rugas finas e leves na cara. E tem ao pescoço uma medalha de ouro com o retrato do filho que morreu. Pede-lhe que te dê um ramo de louro, um ramo de orégãos, um ramo de salsa e um ramo de hortelã. Mais adiante compra figos pretos: mas os figos não são pretos: mas azuis e dentro são cor-de-rosa e de todos eles corre uma lágrima de mel. Depois vai de vendedor em vendedor e enche os teus cestos de frutos, hortaliças, ervas, orvalhos e limões. Depois desce a escada, sai do mercado e caminha para o centro da cidade. Agora aí verás que ao longo das paredes nasceu uma serpente de sombra azul, estreita e comprida. Caminha rente às casas. Num dos teus ombros pousará a mão da sombra, no outro a mão do Sol. Caminha até encontrares uma igreja alta e quadrada.Lá dentro ficarás ajoelhada na penumbra olhando o branco das paredes e o brilho azul dos azulejos. Aí escutarás o silêncio. Aí se levantará como um canto o teu amor pelas coisas visíveis que é a tua oração em frente do grande Deus invisível.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Al Berto
'Última Carta de Van Gogh a Théo'
nunca me preocupei em reproduzir exactamente
aquilo que vejo e observo
a cor serve para me exprimir théo: amarelo
terra azul corvo lilás sol branco pomar vermelho
arles
sulfurosas cores cintilando sob o mistério
das estrelas na profunda noite afundadas onde
me alimento de café absinto tabaco visões e
um pedaço de pão théo
que o padeiro teve a bondade de fiar
o mistral sopra mesmo quando não sopra
os pomares estão em flor
o mistral torna-se róseo nas copas das ameixeiras
arde continuou a arder quando tentei matar aquele
que viu a minha paleta tornar-se límpida
mas acabei por desferir um golpe a mim mesmo
théo
cortei-me uma orelha e o mistral sopra agora
só de um lado do meu corpo os pomares estão em flor
e arles théo continua a arder sob a orelha cortada
por fim théo
em auvers voltei a cara para o sol
apontando o revólver ao peito senti o corpo
como um torrão de lama em fogo regressar ao início
num movimento de incendiado girassol
Al Berto
(11.01.1948-1997)
domingo, 11 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Dois mil e Kiss me
Sai o ano do Cavalo e chega o ano do Carneiro!!!
Muita gente finalizou 2014 enrolado e falando Ufaaaa!!! Acabou, já vai tarde e confessam que não foi fácil se manter firme e com as redeas, para muita gente o ano não foi fácil! Mas depois de dois mil e cartarse vem dois mil e kiss me Segundo a Astrologia Chinesa, 2015 será o ano do Carneiro. De polaridade Yin, o Carneiro simboliza paz, coexistência harmoniosa e tranquilidade. Para aqueles que confiam na bondade, felicidade e sucesso, o ano será próspero. O signo do Carneiro irá gradualmente irradiar sua energia de determinação e tranquilidade. Se você se entregar a essa energia, poderá se beneficiar com sua força perseverante e colher os frutos dos esforços dos quais lançar mão.
Não haverão ganhos rápidos. Mas poderá haver lucros com negócios ligados à criatividade e a arte. O ano é favorável para envolver-se com a ecologia, pois o carneiro é amante da natureza. Mudanças no estilo de vida são bem vindos, tornar-se adepto de uma vida mais tranquila e de uma alimentação mais saudável trará beneficio à saúde e melhor disposição física.
Muita gente finalizou 2014 enrolado e falando Ufaaaa!!! Acabou, já vai tarde e confessam que não foi fácil se manter firme e com as redeas, para muita gente o ano não foi fácil! Mas depois de dois mil e cartarse vem dois mil e kiss me Segundo a Astrologia Chinesa, 2015 será o ano do Carneiro. De polaridade Yin, o Carneiro simboliza paz, coexistência harmoniosa e tranquilidade. Para aqueles que confiam na bondade, felicidade e sucesso, o ano será próspero. O signo do Carneiro irá gradualmente irradiar sua energia de determinação e tranquilidade. Se você se entregar a essa energia, poderá se beneficiar com sua força perseverante e colher os frutos dos esforços dos quais lançar mão.
Não haverão ganhos rápidos. Mas poderá haver lucros com negócios ligados à criatividade e a arte. O ano é favorável para envolver-se com a ecologia, pois o carneiro é amante da natureza. Mudanças no estilo de vida são bem vindos, tornar-se adepto de uma vida mais tranquila e de uma alimentação mais saudável trará beneficio à saúde e melhor disposição física.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Sugestões para 2015
Olha nos olhos, canta, caminha sem destino, sorri com quem te cruzas....
Dança debaixo da chuva, aprende Língua Gestual, passeia de barco, vê o sol a nascer, une lados faz pontes, conhece os teus vizinhos.
...
Convida um desconhecido para tomar um copo, escreve, abraça mais, ajuda um sem-abrigo, vai votar nas próximas eleições. Faz-te presente neste pais.
Deixa a Sexta de ser a vedeta principal, saí nas noites de Quarta, toma um banho de imersão, olha para o céu, partilha um pôr-do-sol na praia com quem chegar.
Pratica a serenidade, escreve o teu Manifesto pessoal, come mais legumes, põe menos açúcar no café, vai dançar, ouve discos de vinil, faz uma loucura saudável, diz que “Sim!” a convites inesperados, ....Vive os teus sonhos!
RG 2015
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
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