Tem dias que em pensamento ainda estou a dançar,
de copo na mão,
na rua do Tati, depois no Tokyo, dou um alô à pujante do Viking, espreito o Jamaica e termino
onde os navios entram nas pupilas ao amanhecer.
O outro dia no jardim,
vi que,
os jovens ainda se juntam em grupos e
que há beijos que ficam sem espera.
Mesmo que nada volte,
que o Tati mude o sitio,
e o Cais Sodré me lembre os anos desbotados antes de abrir,
continuarei de copo justo,
em calçadas vazias, ocas
de música francesa.
Sairei de casa sem marcações,
a um balcão, a um copo, a um abraço
a uma vida de improviso.
a um poster do Bob Dylan à espreita,
"Don't Look Back"
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