Nas alturas mais complicadas da minha vida escrevo os melhores capítulos.

Não há passos perdidos.


sexta-feira, 24 de setembro de 2021

O início era o gesto, mas não me tirem tudo

Daquelas coisas que ninguém perderá tempo a reparar mas que me ocupa o pensamento,

o meu semblante acompanha a abertura dos braços do abre garrafas na sacada da rolha.

E o médico a dizer, não misture álcool, logo eu tão propensa a misturar tudo.

Ou aguento a dor, ou aguento o álcool.

E numa sexta, aqui de barriga vazia, ou quase,

mas sem lamentos, que o almoço já lá vai

veio depois o gelado de caramelo e amêndoas, o queijo que afinal chegou à boca sem se perceber como,

e agora numas sete da tarde ainda cedo para tudo e tarde para jejuar,

só apetece é cozinhar coisas boas para o jantar,... e canto Sérgio Godinho aldrabado: 

e o jejum que devia, e o jejum que devia,

mas soube-me a tanto, mas soube-me a pouco!!


E até a vizinha a dizer: 

- Já estás a fazer dieta??

E eu de resposta pronta e ar convicto: 

- Fui pôr pilhas na balança, agora é perder uns 8 que remete a infinito a contar desde ontem!!!

E o presente esse malandro, que se escapa.

Mas que em silêncio cobra fatura.

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