Daquelas coisas que ninguém perderá tempo a reparar mas que me ocupa o pensamento,
o meu semblante acompanha a abertura dos braços do abre garrafas na sacada da rolha.
E o médico a dizer, não misture álcool, logo eu tão propensa a misturar tudo.
Ou aguento a dor, ou aguento o álcool.
E numa sexta, aqui de barriga vazia, ou quase,
mas sem lamentos, que o almoço já lá vai
veio depois o gelado de caramelo e amêndoas, o queijo que afinal chegou à boca sem se perceber como,
e agora numas sete da tarde ainda cedo para tudo e tarde para jejuar,
só apetece é cozinhar coisas boas para o jantar,... e canto Sérgio Godinho aldrabado:
e o jejum que devia, e o jejum que devia,
mas soube-me a tanto, mas soube-me a pouco!!
E até a vizinha a dizer:
- Já estás a fazer dieta??
E eu de resposta pronta e ar convicto:
- Fui pôr pilhas na balança, agora é perder uns 8 que remete a infinito a contar desde ontem!!!
E o presente esse malandro, que se escapa.
Mas que em silêncio cobra fatura.
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