Nunca sabemos verdadeiramente porque fazemos certas escolhas.
20 anos depois sem saber ao que ia, regressei...
às casas remendadas,
às couves,
às cabras,
às manhãs geladas,
a duas ruas empedradas,
a mulheres valentes,
em galochas barrentas,
engalanadas, por feixes de lenhos,
e as mãos gretadas.
Covas em montes,
os currais,
o cabrito ao lume,
e no ar limpo,
o cheiro a estrume.
Os caminhos das memórias são infinitos.
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