Para ti, querido Zé Manel,
Nem o céu era o limite,
foste muitos, tremendo.
Para mim, um sogro, que tive o privilégio de conhecer.
Que me marcou e que terá marcado a todos os que contigo se cruzaram,
Guardarei as boas recordações,
A lembrança das tuas elegantes mãos, seguras, ao volante dos carros antigos, num charme que conduzia e condizia contigo.
A tua sabedoria e determinação de Comando, a quem várias vezes entreguei a filha como sendo tu o único que a pudesse salvar caso acontecesse algo durante as nossas viagens.
O teu bafo a charuto, confesso que causador de muitas das minhas dores de cabeça, mas também fumavas cachimbo para compensar.
Os copos de champanhe que bebemos como água a todas as horas.
As melhores sardinhas suadas que comi feitas por ti.
E por gostarmos naturalmente um do outro sempre te toquei sem medo,
Com respeito e hoje até me atrevo a te tratar por tu.
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