Um ramo de flores amarelas, abandonadas num banco duma estação, dá o mote para muitas histórias. A minha é a de as ter apanhado.
Faz uns anos encontrei num banco de um Café um coração de pano preso a uma etiqueta branca que dizia um verso do António Ramos Rosa,
“não posso adiar o coração”
Se o adiei ou o vivi isso nem eu sei.
Hoje, quando vi pelo vidro um ramo abandonado de flores amarelas, desci do metro para o apanhar.
E percebi que também trazia agarrado um papel branco,
com uma frase onde li,
“ Não perca o fígado, por ter deixado o coração”
Devem ser para mim.
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