Nas alturas mais complicadas da minha vida escrevo os melhores capítulos.

Não há passos perdidos.


domingo, 3 de dezembro de 2023

Um ramo de flores amarelas, abandonadas num banco duma estação, dá o mote para muitas histórias. A minha é a de as ter apanhado.

Faz uns anos encontrei num banco de um Café um coração de pano preso a uma etiqueta branca que dizia um verso do António Ramos Rosa, 

“não posso adiar o coração”

Se o adiei ou o vivi isso nem eu sei.

Hoje, quando vi pelo vidro um ramo abandonado de flores amarelas, desci do metro para o apanhar.

E percebi que também trazia agarrado um papel branco,

com uma frase onde li,

“ Não perca o fígado, por ter deixado o coração”


Devem ser para mim.

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