«Senti o sabor da mortalidade na minha boca e, nesse momento, compreendi que não ia viver para sempre. Demora muito tempo a aprender isso, mas quando finalmente se aprende, tudo muda dentro de nós, nunca mais voltamos a ser os mesmos. Tinha dezassete anos e, de repente, sem a mais pequena sombra de dúvida, compreendi que a minha vida era minha, que me pertencia a mim e a mais ninguém.»
— Paul Auster, in Palácio da Lua
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