Era da tinta da minha caneta, da vontade de riscar, era do tempo dos desenhos sem fim, das aguarelas com café. Dessa densidade dos sonhos impossíveis… e era serena, era pequena, de um risco só.
Era da tinta do pigmento dos lápis da escola, do cheiro do caminho, dos gestos que se fazem quando se desenham flores, da textura do papel, das figuras das nuvens, era das cores quando se acorda, do cheiro da rua onde começa a chuva, era de sol.
Depois foi expressão sentida de cores, um lugar de chegar, dois riscos de arco iris, uma verdade quase impossível, dois dedos de conversa, uma lagrima, mais um cigarro com os olhos na textura dessa natureza selvagem da força do risco da tinta.
LPM|era de sol
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