Nas alturas mais complicadas da minha vida escrevo os melhores capítulos.

Não há passos perdidos.


segunda-feira, 8 de junho de 2015

A realidade social é inumana, opressiva e fechada. Na mecanização social o que domina é a insignificância de todos os seus mecanismos, a sua distância e a maciça absurdidade de todas as coisas. A arte, em contrapartida, é a festa da comunicação e da liberdade (liberdade afectiva, liberdade da afectividade essencial) Ela abre o mundo sufocado pela asfixia e promove o permanente rejuvenescimento da percepção libertando a vida das suas convenções limitadoras e opressivas. A arte é assim uma verdadeira libertação porque transgride códigos sociais para fazer surgir a sensação matricial, ou seja, a grande força afectiva que é a própria essência da vida.
António Ramos Rosa, in O príncípio criador

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