Nas alturas mais complicadas da minha vida escrevo os melhores capítulos.

Não há passos perdidos.


sábado, 6 de fevereiro de 2021


Tal como o Ivo Canelas, toda a minha vida fiz listas.

As minhas no geral eram listas de coisas para fazer, dos filmes para ver, do que comprar, dos livros para ler, dos restaurantes a ir, do melhor creme assim que possível, do café a visitar em Madrid,...

Caderninhos e folhas soltas rabiscados de coisas para um dia.
E SEMPRE, cada dia, quis sentir que estava a realizar uma das coisas das listas e a fazer algo que nunca tinha feito. Tenho essa sede, talvez por ter nascido no interior, onde certas coisas demoram a chegar, mas não necessariamente as melhores, senti essa curiosidade e vontade de conhecer o mais que podia. 
Recordo a primeira vez que bebi uma coca-cola. Ou fui a um Mac (não resultou e fiquei pela apple - pie).
O meu olho continua a ser aberto e encantado com o novo.  
Quando o mundo fechou dei graças por sentir que cada dia da minha vida foi vivido de forma intensa, sem me esquecer das coisas da lista. No entretanto, papel e caneta ainda não faltam. Enquanto viva a lista cresce a par com a curiosidade.
Percebi desde muito cedo que a ampulheta está a contar.
E sigo caminho ainda que.
A arte de viver, foi sempre a minha deixa.


P.s. - ASAP, vão ver a peça de Teatro do Ivo Canelas, Todas as coisas maravilhosas
      


        

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