sunshine mixed with a little hurricane.
Alma Grande e Pé ligeiro,
-Minha querida, fiquei feliz por te conhecer. És bela e dona de uma alma grande.
Eu: Alma grande?
Querida, “alma grande”, ma-atma em sânscrito, é uma expressão usada pelos hindus e pelos budistas para designar uma pessoa cuja alma é maior do que o seu próprio mundo. Não é fácil de definir, é mais fácil de reconhecer quem a tem. O que é normal é uma pessoa cuidar do seu mundo e tentar pôr o que está fora dele ao seu serviço. A alma grande voa pelo mundo infinito e o seu mundo é um reflexo de um mundo maior. Ter uma alma grande é ter em si uma parte divina, o que apenas quer dizer que anseia não por coisas do mundo, mas sim pelo que o transcende: a beleza e a bondade. Ela não odeia o mundo, respeita-o, mas sabe, que o seu sentido não se encontra nele, mas fora dele. Foi isto que senti quando te vi. Ter uma alma grande é muitas vezes um inconveniente, como tudo o que é um privilégio. É, a maior das responsabilidades. Sê quem és, é o destino de quem procura o divino em si.
Que melhor forma de viver e transparecer a vida do que a criar belas manchas suaves, transparentes, contornos? Será estranho ainda perdurar esta amizade? Esta inamovível vontade de abraçar, esta incompletude, como se uma estranha tempestade e naufrágio tivessem feito perder-se velas e marinheiros? Talvez! Talvez a arte nas suas diferentes formas seja uma ligação “e-terna”, uma construção mesmo virtual, que o tempo nunca conseguirá apagar. E os belos pigmentos de aguarela sejam o retrato fiel de uma amizade baseada numa transação entre a vontade da expressão da palavra e o espraiar da imagem. Que desperdício esta distância sem toque ou pincelada entre palavra e imagem, esta transação incompleta não consumada. Mas, sempre a par, esperançosa na conjugação dos astros, que boa e eterna sensação e ilusão de proximidade!
Caríssimo anónimo: um blogue público aberto ao comentário é um espaço de intervenção, interação, diálogo, onde se espera educação, respeito. Obviamente, de quem o tem. Não parece ser o caso, pois não respeitas quem interage por empatia, simpatia, amizade, interesse, pelos conteúdos colocados pela autora do blogue. Caso diferente seria se a autora deste blogue resolvesse que este é um blogue reservado, não passível de interação pelo comentário e fechado aos seus amigos. Não sei se és amigo da Rita, mas sei que se o és não estás evidentemente ao seu nível, nem és verdadeiramente seu amigo. Cresce, educa-te, que "bazar e palhaço", atirado levianamente para quem não conheces são termos mais próprios de taberneiro.
Que melhor forma de viver e transparecer a vida do que a criar belas manchas suaves, transparentes, contornos? Será estranho ainda perdurar esta amizade? Esta inamovível vontade de abraçar, esta incompletude, como se uma estranha tempestade e naufrágio tivessem feito perder-se velas e marinheiros? Talvez! Talvez a arte nas suas diferentes formas seja uma ligação “e-terna”, uma construção mesmo virtual, que o tempo nunca conseguirá apagar. E os belos pigmentos de aguarela sejam o retrato fiel de uma amizade baseada numa transação entre a vontade da expressão da palavra e o espraiar da imagem. Que desperdício esta distância sem toque ou pincelada entre palavra e imagem, esta transação incompleta não consumada. Mas, sempre a par, esperançosa na conjugação dos astros, que boa e eterna sensação e ilusão de proximidade!
ResponderEliminarOutra vez o Elis Regina
ResponderEliminarÉs uma séca ó palhaço
Baza daqui
Caríssimo anónimo: um blogue público aberto ao comentário é um espaço de intervenção, interação, diálogo, onde se espera educação, respeito. Obviamente, de quem o tem. Não parece ser o caso, pois não respeitas quem interage por empatia, simpatia, amizade, interesse, pelos conteúdos colocados pela autora do blogue. Caso diferente seria se a autora deste blogue resolvesse que este é um blogue reservado, não passível de interação pelo comentário e fechado aos seus amigos. Não sei se és amigo da Rita, mas sei que se o és não estás evidentemente ao seu nível, nem és verdadeiramente seu amigo. Cresce, educa-te, que "bazar e palhaço", atirado levianamente para quem não conheces são termos mais próprios de taberneiro.
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