Notas de rodapé, numa sexta de um Julho quente, mas não tão quente como deveria.
A propósito deste novo estado de actualidade,
a dor de cotovelo deixou de ser indicativa da “dor” a que era referente. Nesta realidade pode indicar exactamente o oposto. Até chegar ao absurdo de pensar que “ainda nos resta o cotovelo!”
Desejo chegar ao fim do dia com os ditos doridos.
Os que eram de abraços e toques como eu pensarão o mesmo.
Os distantes, que se inibiam de fazer pontes físicas estarão nas nuvens.
Mas as histórias que caminham não se fazem de distantes, mas de calorosos presentes. Nenhum homem é uma Ilha.
Que não nos faltem e falhem então os cotovelos, que pouco contacto físico nos resta, entre sorrisos escondidos e olhos embaciados e desfocados à espreita.
Que o medo esteja apenas de visita, que não faça disto ninho ou bandeira.
Deixaremos?
Eu não

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