Nas alturas mais complicadas da minha vida escrevo os melhores capítulos.

Não há passos perdidos.


sábado, 18 de julho de 2020


Notas de rodapé, numa sexta de um Julho quente, mas não tão quente como deveria.
A propósito deste novo estado de actualidade,
a dor de cotovelo deixou de ser indicativa da “dor” a que era referente. Nesta realidade pode indicar exactamente o oposto. Até chegar ao absurdo de pensar que “ainda nos resta o cotovelo!”
Desejo chegar ao fim do dia com os ditos doridos.
Os que eram de abraços e toques como eu pensarão o mesmo.
Os distantes, que se inibiam de fazer pontes físicas estarão nas nuvens.
Mas as histórias que caminham não se fazem de distantes, mas de calorosos presentes. Nenhum homem é uma Ilha.
Que não nos faltem e falhem então os cotovelos, que pouco contacto físico nos resta, entre sorrisos escondidos e olhos embaciados e desfocados à espreita.
Que o medo esteja apenas de visita, que não faça disto ninho ou bandeira.
Deixaremos?
Eu não❣️


 

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