Regresso,
à minha casa de campo,
embora nunca se regresse na verdade a nada nem a ninguém.
Regressamos quanto muito a uma casa - abraço
que aqui, no dia de hoje,
ainda foi mais longo.
Falta uma peça importante do galheteiro,
mas ainda existe a Alma,
de quem sempre
acolheu a minha morada mais intima.
A Maria Betânia a tocar ao longe,
"Sonho meu, sonho meu",
e o melhor cozinheiro que conheço
a preparar uma salada de tomate, espargos, pepino e pão tostado com queijo azul.
Aqui posso só olhar e apreciar.
Descalça como em casa,
a Felicidade escorre também em lágrimas.
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