Saudades, de ouvir a leveza de um jazz numa tarde a entrar de noite num recanto de Lisboa.
É o meu pensamento num entardecer dum Março covídico à saída da consulta de medicina do trabalho.
Não fiquei transtornada com a sentença da balança, dois dígitos a mais. Tanto que resolvi ir lanchar. Corri duas pastelarias com nomes franceses e nada. Montras com ar de ontem. Para pecar que seja a valer a pena.
Salva por ser esquisita. (Hoje era mesmo um croissant de amêndoas)
Tenho dias, e horas e dentro das horas minutos.
Sei o que quero. Nunca existe. A desgraça é minha.
Bebo um vinho que diz que é biológico mas que não me deixa recordações.
Falta-lhe corpo.
E não é das caras que se vive.
Nem tirando a moeda ao ar.
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